2012-02-06


Mais uns dias perdido a deambular na ágora. Decidi ir falar com o guarda da fronteira para que me deixasse voltar clandestinamente ao meu país. Ele não permitiu. Desculpou-se com palavras retiradas de uma notícia no jornal. Disse que a segurança estava demasiado apertada e que saberiam que fora ele a deixar-me passar, caso fosse apanhado. “Podes sempre mandar uma carta.”
Não acreditei mas, ainda assim, não consegui dar-lhe a volta. Resta-me enviar a mensagem em papel virtual sabendo que nunca vai chegar ao destino. É melhor codificar.

“MC TGDDF IGS HMUG IGGPRJ
EWELA OZFPO R LGO WSXHR HMFVUQ ELW ESDHDS WGEHV EQI V FGBTS FS KAHS GJAQLJQW V FMC KW QBTGZHIWU ARK HW HMQ SJLMJRK XO FDTODGE DRJM CLLDCK DMRFK BOIS FCUGE CJ DMRFK YSEGE DRJM BFK EWELA TRDFO US FIR HQZV”
.

Sem comentários: