Mais uns dias perdido a deambular na ágora. Decidi ir falar com o guarda da fronteira para
que me deixasse voltar clandestinamente ao meu país. Ele não permitiu.
Desculpou-se com palavras retiradas de uma notícia no jornal. Disse que a
segurança estava demasiado apertada e que saberiam que fora ele a deixar-me
passar, caso fosse apanhado. “Podes sempre mandar uma carta.”
Não acreditei mas,
ainda assim, não consegui dar-lhe a volta. Resta-me enviar a mensagem em papel
virtual sabendo que nunca vai chegar ao destino. É melhor codificar.
“MC TGDDF IGS HMUG
IGGPRJ
EWELA OZFPO R LGO
WSXHR HMFVUQ ELW ESDHDS WGEHV EQI V FGBTS FS KAHS GJAQLJQW V FMC KW QBTGZHIWU
ARK HW HMQ SJLMJRK XO FDTODGE DRJM CLLDCK DMRFK BOIS FCUGE CJ DMRFK YSEGE DRJM
BFK EWELA TRDFO US FIR HQZV”
.
Sem comentários:
Enviar um comentário