2008-03-18

Dias 166/167

Dia 166:
Floquinhos de algodão branco cor de cereja olvidados…
O fumo não sabe o que há-de pensar… Está aflito…
O ranger das portas assusta-me…
A luz que está fundida seduz-me!
Excitado toco-lhe; apanho um choque…
Infelizmente não fiquei com o cabelo em pé. Mitos…
Desmistificados…


Dia 167:
Urhhhhh… O frio está entranhado em mim (nem sequer fizemos um pacto). Resultado da minha recente visita ao pólo sul. Não vi focas nem pinguins mas vi um bocado de neve descongelada. Chamam-lhe água para beber só que era salgada e cuspi-a na cara. Não era minha. Era apenas um autocolante sem cola que se deixou trazer pelo vento até aos meus pés. Se bem me lembro é aquele… Não me lembro mas é alguém… Alguém importante… Quem é? Maldita memória…
Estava eu no pólo norte sem baleias brancas porque tinham afogado no aquário de minha casa. Coitaditas… (Recalco-o mas sei que foi culpa minha. Foi naquele dia em que não lhes dei de comer… Também faziam tanta porcaria…ter baleias brancas na sala de estar dá trabalho… mas era bonito…mau, mau foi quando estavam com cio -aquela inundação; Enterrei-as no quintal… Um monte que nem tinha conta.)
Deviam dar o meu nome a esse monte: Monte Jeiyo
Estava eu no Equador, senti-me cansado, voltei para casa…
Dia 167.1:
Eu não estava lá quando aconteceu mas disse-me que foi fantástico.
Onde está aquele livro afinal?
Em frente aos olhos?
E ao começar isto já sabia que não ia acabar?
O que é que eu ia dizer?
Também não interessava. Mais tarde ocorre-me…Ah, lembrei-me… COMO È QUE EU FIZ ISTO? SHIFT QUÊ?

Sem comentários: