2007-10-15

Dia 13

Dia 13:
Descobri que às vezes o Domingo é Segunda ou melhor dizendo a Segunda é ainda Domingo e o mundo está louco onde tudo parece não fazer sentido nem sequer lutar por fazer esse sentido também como sempre o sentido leva ao ponto que interesse e por não haver ponto algum quando além disso todos julgam que o ponto é um ponto cardeal mas o norte já se perdera aquando da guerra entre os tigres e as batalhas no lugar oculto pela luz ofuscante que cega o mais cego porque nunca viu o que o mirone vê pela janela directamente para o rio quebrado nas linhas escritas a lápis e como sempre ninguém pegou na borracha para tentar apagar a vela que ardia suavemente na brisa de Outono primaveril absorvido nas tintas mata-borrão de óleo para fritar batatas anteriormente fritas e com suave aroma adocicado do sal que continha nas asas do frango voador previamente frito em azeite gorduroso como a farinha de trigo que não faz nada a não ser bolos de rainha e queques para a princesa comer no dia de Páscoa que deve estar a chegar a qualquer hora para castigar os inocentes e recompensar os impunes só por serem uns pobres rapazes filhos das mães dos outros e do próprio pai sem fugirem à regra que os uniu nos instantes mais difíceis do rei desembainhando a sua espada feita de geleia de marmelo por não gostar da marmelada feita pela tia da senhora que havia gostado do seu filho e se perdeu no carro das compras do supermercado levando à frente a panela de cozer os ovos escalfados à moda do cidadão nobre que dá trocos aos infiéis que estão dentro da igreja a dizer uma oração herege dirigida ao deus pai nada poderoso como o super-homem filho da estátua pousada em cima do altar naquela praça onde os pombos cagam aquela matéria verde a qual vai alimentar dezenas de milhar de falcões peregrinos em direcção ao mesmo santuário cinzento cor de burro quando fecha os olhos para aceitar as migalhas que lhe dão devido a ter uma fuga fácil assim como alguém para facilmente culpar do homicídio do suicida árido vadio no deserto de água transparente todavia azul e verde para mais tarde recordar que foi ali que se perdeu a bóia que afundou na terra preta onde um dia se sujou todo e mudou de roupa com o sabonete para se lavar nas partes baixas pois a Flandres um dia fez o seu triste comércio e os bêbedos animavam as ruas perpendiculares ao eixo da bicicleta porém mais uma vez tropecei em todas as historias que começam por esse era uma vez isto e aquilo

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