Dia 4:
Viagens para a terra do nada… Viajo e viajo…
Vou mas volto nos próximos dias…
O meio de transporte destas jornadas é o pior de todos… estranhos lugares sobrelotados… As pessoas malcheirosas explodem em palavras que difusas são incompreensíveis…são burburinhos e risinhos…
Espero ir sozinho no meu lugar porque por vezes as pessoas têm de se sentar em cima umas das outras…
Dia 4.1:
Caminho em direcção ao paralelepípedo depois de comprar o bilhete ao Sr. Adolf Hitler que cortou o bigode tornando-o praticamente irreconhecível. Ainda por cima foi recentemente à C. D. fazer aquilo a que chamam cirurgia plástica e parece-se com Benito Mussolini anão.
Entro e sento-me…
Começam os murmúrios que se prolongam até ao fim da viagem, estranha viagem. Estou sentado, este paralelepípedo não se move mas tudo o resto em redor mexe e quando menos me apercebo, depois de várias paragens cheguei à estação perdida da terra do nada…
A partir daqui estou perdido…
Aqui tudo está sempre igual mas nunca nada é a mesma coisa durante muito tempo…
Aqui tenho residência, onde permaneço imóvel neste dia vidrado em rectângulos audiovisuais…
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